Resenha acadêmica do artigo do autor antonio ferreira lima
Divulgado pela ANGRAD – Associação Nacional dos cursos de graduação em administração.
O autor através do tema Mulheres e organizações masculinizadas: Em busca de um espaço organizacional propício à convivência harmônica entre homens e mulheres, busca traçar um perfil da administradora brasileira e o impacto causado nas organizações quando ocupam cargos de chefia. Desta forma percebemos que o autor sugere que a administração seja estuda com mais profundidade em relação a dimensão simbólica que o espaço profissional proporciona, e sua capacidade de transferir pressupostos, valores e crenças masculinos às mulheres, que se incorporam como nunca aos altos postos organizacionais . Entendemos que no aspecto cultural existe a possibilidade de adaptação e integração questionadas pelo coletivo, e a partir do convívio harmonioso entre homens e mulheres surge um diferencial competitivo inédito, uma gestão que incorpore a agressividade e objetividade masculinas com a intuição e a capacidade de trabalho em equipe, principais características do estilo feminino de administrar.
Haja vista que os processos de recrutamento e seleção justificam a compreender o avanço feminino e sua ascensão na hierarquia das organizações sendo um fator decisivo para a incorporação de outras. Desta forma, a medida que mais administradoras ocupam cargos de gestoras de pessoas as barreiras diminuem, porque:
· durante a seleção tanto para cargos de linha quanto para cargos de assessoria, elas tendem naturalmente a privilegiar, em condições de igualdade de competência, outras mulheres, gerando um processo de recrutamento e seleção preferencial; e
· não toleram qualquer atitude sexista explícita dos subordinados nas organizações que comanda.
Chinoy (op. cit. p.104) afirma