República velha
A Primeira República Brasileira, normalmente chamada de República Velha (em oposição à República Nova, período posterior, iniciado com o governo de Getúlio Vargas), foi o período da história do Brasil que se estendeu da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução de 1930 que depôs o 13º e último presidente da República Velha Washington Luís.Esse período também ficou conhecido como "Primeira República", "República dos Bacharéis", "República Maçônica" e "República da Bucha", pois todos os presidentes civis daquela época eram bacharéis em direito. Quase todos foram formados na Faculdade de Direito de São Paulo, exceto Epitácio Pessoa. Artur Bernardes iniciou os estudos de direito na Faculdade Livre de Direito e o concluiu em São Paulo.[1] Quase todos foram membros da maçonaria. E também com exceção de Epitácio Pessoa, foram membros de uma sociedade secreta da Faculdade de Direito de São Paulo , confraria da camaradagem, conhecida como "Bucha", criada, em 1831, pelo professor Julius Frank (1808 - 1841).[2] Os membros da Bucha procuravam, quando alcançavam um alto cargo político, chamar seus colegas da Bucha para sua equipe
Proclamação da República
Movimento militar de 15 de novembro de 1889 foi bem sucedido, destronando o imperador D. Pedro II. Atitudes como aquelas, praticadas em 15 de novembro, eram previstas, no Código Criminal de 1830, do império, como crime grave, caso não tivessem êxito.Os republicanos antigos, como aqueles que haviam fundado o Partido Republicano Paulista, foram, a partir de 15 de novembro, chamados de Republicanos Históricos. Os políticos que aderiram à república, somente depois dela ter sido proclamada, passaram a serem conhecidos como os "Republicanos do dia 16 de novembro", sendo que o mais conhecido destes foi Rui Barbosa.O Diário Popular de São Paulo publicou, em 18 de novembro, artigo do jornalista Aristides Lobo nomeado ministro do interior do Governo Provisório, e que fora