Reprodutibilidade do teste de caminhada de seis minutos em idosos praticantes de musculação
INTRODUÇÃO
A expectativa acerca de uma vida longa e saudável é um fato real na vida de qualquer ser humano, vivenciado mundialmente e observado nos censos demográficos que demonstram um aumento significativo no número de idosos para daqui quase quatro décadas. Conforme estimativa da ONU para o ano de 2050, a quantidade de idosos crescerá 22%, chegando a um total de 2 bilhões de pessoas na terceira idade, surgindo cada vez mais a necessidade do conhecimento e capacitação de profissionais da área da saúde para trabalhar com essa faixa etária (Alves et al., 2008).
O envelhecimento é um processo natural e comum na vida de todo ser humano. Conforme os anos vão se passando, as capacidades físicas e, principalmente, a capacidade cardiorrespiratória vão se tornando frágeis e enfraquecidas, devido à diminuição do metabolismo e de muitas atividades no corpo humano, podendo assim, levar o corpo de um indivíduo com uma idade mais avançada, a adoecer e/ou provocar sérias complicações levando obrigatoriamente a uma diminuição da atividade física e, consequentemente, a uma diminuição da qualidade de vida. Kallinen & Markku (1995) também relatam que o envelhecimento, processo pertencente à classe humana, e o sedentarismo, levam a uma redução das aptidões funcionais do organismo, como por exemplo: diminuição da massa óssea e força muscular, aumento do percentual de gordura corporal, diminuição da flexibilidade e do consumo máximo de oxigênio. É fato e humanamente concebível, que a maioria da população idosa apresente dificuldades em realizar atividades cotidianas como carregar peso, caminhar, tomar banho, sentar-se, levantar-se, vestir-se, cozinhar, limpar a casa, lavar roupa, etc. Isso ocorre porque no processo de envelhecimento perdas de domínio cognitivo e disfunções físicas ocorrem de maneira mais significativa.
Fleg et al. (2005) reforçam a ideia da importância da capacidade