REPRESA BILINGS
A Represa Billings é o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo. Seu espelho d água possui 10.814,20 ha, correspondendo a 18% da área total de sua bacia hidrográfica.
O nível d água do reservatório é bastante variável, em função do bombeamento das águas dos Rios Tietê e Pinheiros. O nível de água máximo normal é em torno da cota de 747,65, conforme dados do IBGE.
Devido a seu formato peculiar, a Represa está subdividida em oito unidades, denominadas braços, os quais correspondem às sub-regiões da Bacia Hidrográfica: Braço do Rio Grande, ou Jurubatuba, separado do corpo central pela barragem da Rodovia Anchieta; Braço do Rio Pequeno; Braço do Rio Capivari;Braço do Rio Pedra Branca; Braço do Taquacetuba; Braço do Bororé; Braço do Cocaia; e Braço do Alvarenga.
Histórico da Represa
A área ocupada atualmente pela Represa Billings foi inundada a partir de 1927, com a construção da Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, também denominado Rio Jurubatuba. O projeto foi implementado pela antiga Light (The São Paulo Tramway, Light and Power Company, Limited) , hoje Eletropaulo, com o intuito de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para gerar energia elétrica na Usina Hidrelétrica (UHE) de Henry Borden, em Cubatão, aproveitando-se do desnível da Serra do mar.
No início dos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings, a fim de aumentar a vazão da Represa e consequentemente ampliar a capacidade de geração de energia elétrica na UHE Henry Borden. Este processo foi viabilizado graças à reversão do curso do Rio Pinheiros, através da construção das usinas: Elevatórias de Pedreira e Traição, ambas em seu leito.
Esta operação, que objetivava o aumento da produção de energia elétrica, também mostrou-se útil para as ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do esgoto gerado pela cidade em crescimento.
O bombeamento