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Não é novidade que os vagões do metrô em horário de pico sofrem de superlotação, e o desconforto é unanime entre seus usuários. Porém, segundo relatos de usuários isso vem piorando. “ Tem dia que se tirar o pé do lugar, você não consegue colocar de volta”, Regina Silva, usuária do metrô.
Outro usuário, Jorge Rienda, 35 anos, diz: “ você fica igual a uma sardinha em lata aqui dentro, chego ao trabalho cansado e estressado, pago um absurdo pra não conseguir ter o mínimo de espaço e conforto, eu acho isso um absurdo. Apesar disso, Jorge ainda diz que o metro é melhor que andar de ônibus ou carro na cidade, “ mais ainda acho que de metrô consigo cumprir meu horário no trabalho, se viesse de ônibus ou carro, ficaria preso no trânsito o que é pior, então tenho que aguentar ficar apertado”.
Ao entrar em contato com o metrô, a assessoria nos informou que em média o intervalo entre os trens da linha 1 e da linha 2 são em média três minutos, o que foi negado pela usuária Geny dos Santos, “ eu prefiro o metrô , mas tem vezes que ele não funciona, teve um dia que fiquei quinze minutos presa no metrô, e me atrasei para o trabalho”.
Segundo Peter Barcelos, coordenador de comunicação do metrô Rio, as mudanças que estão ocorrendo no transito no centro do Rio, devido as obras, fizeram a demanda do metrô subir em média 70% em passageiros a mais por dia. O metrô ainda estuda opções e formas para dar mais conforto aos passageiros.