Reportagem
Até alguns anos atrás, a saúde dos trabalhadores não era associada á questão de saúde pública, bem como a importância da segurança dos mesmos não se introduzia nesse caráter, o que refletia então, nos altos números de benefícios da Previdência Social.
Foi então criada uma coordenação específica, na posse do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio do Decreto Presidencial n° 6.417/08, com o intuito de colocar em produção o sistema de dados da previdência via internet, construir um novo modelo de aposentadoria, considerar trabalhadores excluídos da então política pública de saúde e criar a NAST (Notificação de Agravo á Saúde do Trabalhador), uma evolução sobre a CAT.
As informações sobre os benefícios são repassadas mensalmente, possibilitando o controle social sobre as empresas, apontando os mais adoecedores e matadores.
Além dos itens citados a cima, a coordenação possui várias outras competências, podendo citar: participação da formulação da Politica Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, participação de estudos e pesquisas relacionados, supervisão e avaliação de concessão de benefícios e planejamento de ações para melhoria da qualidade de ações no INSS nos benefícios por incapacidade.
Os departamentos DPSSO (MPS) e DIRSAT (INSS) são integrados, a fim de promoverem melhorias. A Previdência social basicamente tem função de pagar o benefício ao individuo acidentado.
Um dos grandes problemas enfrentados é o alto numero de “falsos negativos” dos acidentes, caracterizando como não acidental, quando na verdade são, agravados pela ausência de abertura de CAT. Estamos iniciando a terceira geração de proteção social da saúde do trabalhador, em que o empresário é vitima e refém de um sistema obsoleto. A primeira foi a era de que estávamos voltados ao infortunou e não a prevenção, já a segunda girou em torno do contexto de