Rene Descartes

A DESCOBERTA DA SUBJETIVIDADE EM RENÉ DESCARTES René Descartes nasceu em La Haye en Touraine na França em 1596 e faleceu em 1650, foi um filósofo, físico e matemático. Viajou para a Europa e teve contatos com vários sábios, inclusive Pascal. Temia as perseguições religiosas e teve cuidado em expor as suas idéias. Teve uma forte autonomia da filosofia com relação a teologia e atenção pelo antropocentrismo onde o homem é colocado no centro de pesquisas. Ficou conhecido como o pai da matemática moderna e foi um dos pensadores mais influentes da história. Em 1628 escreveu “Regras para a direção do espírito”. Em 1643 a filosofia cartesiana foi condenada e Descartes foi acusado de ateísmo e teve proteção do príncipe de Orange, em 1644 lançou o livro dedicado a física “Princípios de filosofia”. Sua primeira grande obra foi o Discurso do Método onde é apresentado e anunciado claramente quatro delineamentos que são características da filosofia moderna: antropocentrismo, interesse pelo método, orientação gnosiológica e autonomia da filosofia. Ele afirmava que para conhecer a verdade era preciso colocar em dúvida os nossos conhecimentos, questionar e analisar tudo para poder ter absoluta certeza. Assim, estabeleceu que a única verdade livre de dúvida era a de que seus pensamentos existiam. Dizia Descartes: “Depois disso, considerei o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e correta; pois, já que encontrara uma que eu sabia ser exatamente assim, pensei que devia saber também em que consiste essa certeza. E, ao perceber que nada há no eu penso, logo existo, que me dê a certeza de que digo a verdade, salvo que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, concluí que poderia tomar por regra geral que as coisas que concebemos muito clara e distintamente são todas verdadeiras, havendo somente alguma dificuldade em notar bem quais são as que concebemos distintamente.” (DISCURSO DO MÉTODO 1637, p. 19) Descartes teve como