Rene Descartes
A obra Discurso do Método foi publicada em 1637 e inaugura a filosofia moderna. Voltado para atingir um público ampliado, sua escrita é formal porem com características vulgares no francês da época. O Discurso visa à capacidade de todos poderem ser capazes de ter acesso a idéias verdadeiras, imunes as falsas, se de acordo com um procedimento metódico e sistemático. Doravante vai contra todo tipo de pré-conceito, senso-comum e das idéias sedimentadas no habitual modo de pensar.
Buscando um pensamento aberto a criticas e questionamentos, sob uma reflexão racional de seus próprios princípios, de atividade libertadora e que deveria permear todos os domínios da vida humana, refutando diversas formas de dogmatismo.
A filosofia cartesiana que usa o “racionalismo” para discriminar o verdadeiro do falso e tornar todos os homens, independente do sexo, classe, cor ou religião, iguais entre si. Sendo a razão igual a todos o que a distingue é sua aplicação, já que deriva dos costumes, da religião, dos conhecimentos adquiridos, das falsas verdades do senso comum. Em seu método o homem, independente de crenças, costumes ou sexo, poderia utilizá-los sempre que estivesse disposto a fazer uso da razão fundamentando argumentos sólidos de sustentação que não poderiam ser demolidos por opiniões impertinentes. “Um método voltado, então para a busca da verdade e não da verossimilhança”.
Na sua reforma do pensamento, o questionamento deve proceder por etapas de forma que o desenvolvimento fosse gradual, primeiro no nível das idéias e progressivamente atingir outros campos do conhecimento, assim os costumes seriam mudados, as sociedades desenvolvidas e as instituições políticas aprimoradas.
Nas regras do método, Descartes propõe quatro regras que sustentarão o avanço do conhecimento verdadeiro, a fim de estabelecer a receita para os processos de verificação das verdades.
A moral provisória e a forma encontrada pelo autor para ter um controle maior sobre os pensamentos e