Religiões Mesopotâmicas

Os primeiros registros escritos que descreviam algum tipo de formação religiosa foram encontradas nos livros do povo sumério. Sobre a formação desse tal povo sabe-se pouco, apenas que se encontravam na Baixa Mesopotâmia. Porém, quando se fala da metade do terceiro milênio, aparece o povo nômade acadiano, que teria imposto aos sumérios uma "supremacia", unificando assim os dois países e formando a Babilônia (simbiose sumério-acadiana). É válido acrescentar que, por mais que houvesse a unificação, as culturas dos dois povos era diferente, cada uma seguindo uma vertente diferenciada. Na religião, desde a antiguidade, a presença dos chifres nas divindades era normal. No oriente médio, o touro, tinham o mugido associado aos trovões, fortes, e assim como as demais divindades, eram sempre estrelas irradiadoras de luz. Os sacerdotes sumerianos tiveram registrados os seus trabalhos nos primeiros textos sumerianos, além deles, as tríades dos grandes deuses e dos deuses plenários também foram registradas. O autor considera que todos os registros que nos remetem ao passado em questão, são fragmentos de difícil interpretação. Transmite em todo o momento a ideia de que não há nada de mais concreto, mas em contrapartida, diz que é possível reconstruir, mesmo que minimamente os momentos históricos registrados.

A criação, para os sumérios se deu através da Deusa Nammu, "mãe primordial". O mito diz que ela criou An, céu e Ki, terra. Da união do primeiro casal nasceria En-lil, deus da atmosfera e causador da separação dos pais, que se dirigiram cada um a uma direção. Uma característica da região também era a pluralidade das culturas, visto que existem registros de quatro formas diferentes de se explicar o surgimento do planeta. Eliade aponta que, de acordo com alguns mitos, os homens não se distanciam tanto das figuras divinas, já que em alguns deles os deuses são as próprias fontes da formação humana como por exemplo dos deuses Lamga. Fato é que essas criações possuem função