Religião e Mitologia Asteca
Eram politeístas e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a "engrenagem" do mundo deixaria de funcionar.
Os sacrifícios eram dedicados a:
Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía com uma faca, o coração do guerreiro vivo para alimentar seu deus.
Tlaloc: anualmente eram sacrificadas crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o deus proveria.
O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada.
Há referências a um deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre.
Era tal a obsessão de sacrifício, que para eles as frequentes campanhas bélicas acabaram por não se dirigir à conquista de territórios, mas tornaram-se uma forma de encontro ritualizado, de conflitos cerimoniais, a que se deu o nome de "Guerra Florida", com a qual era possível obter sempre novas vítimas para os sacrifícios aos deuses. Esta "Guerra Florida" foi instituída por Tlacaelel, uma espécie de grão-vizir. Com este fim, Tenochtitlán selou uma aliança tripla com o estado Acolhua de Texcoco (do outro lado do lago) e com o pequeno estado de Tlacopán. A finalidade de ambos os lados era simplesmente ganhar cativos para serem sacrificados.
Execução por apedrejamento, processo independente e distinto dos sacrifícios, registro provavelmente do Códice Florentino.
Canibalismo ritual registrado Códice Magliabechiano
A morte em combate ou na pedra sacrificial era o destino mais elevado do guerreiro, e conduzia-o para o mais alto céu. A base do pensamento religioso e da atividade ritual provinha da ideia de que era necessário manter uma relação constante de intercâmbio com o sobrenatural.