Religadores
PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
EXERCICIO 1 – APOSTILA - Esquema do circuito analisado
Elos dos transformadores de distribuição
Considerando a tensão de 13,8 kV e que todos os transformadores são trifásicos, da tabela (Tabela 8.5) obtemos os seguintes elos:
Potência do transformador
(kVA)
13,8 kV
30
75
100
2H
5H
6K
Religador
Os critérios de ajuste utilizados foram:
1) Disparo de fase FC I CARGA MÁX I PICKUP F
2) Disparo de neutro I DESBALANÇO I PICKUP N
I CC 2 F
FS
I CCFT MÍN
FS
Segundo o manual da CPFL, para religadores com bobina série, deve-se considerar para o ajuste do disparo de fase apenas:
I N KF I CARGA ou I PF 2 KF I CARGA
Onde:
IN – corrente nominal da bobina série
KF – fator de crescimento da carga no horizonte de estudo (=FC)
ICARGA – corrente de carga passante no ponto de instalação
IPF – corrente de pick-up do religador
Para estes religadores I PF 2 I N .
Assim:
I pf 2 1,6105x30 I pf 96,63
Utilizando um religador tipo OYT da REYROLLE (corrente nominal 250 A ou 400 A, tensão nominal 14,4 kV), temos as seguintes possibilidades:
Da tabela acima, escolheu-se o religador com bobina série de corrente nominal 50 A e corrente de pick-up 100 A.
Neste religador, o sensor para defeitos à terra é eletrônico e pode ser ajustado em 5 A, 10 A e 20 A. Como a corrente de desbalanço é desconhecida, a corrente de disparo de neutro deve ser pelo menos menor do que a IccFT mínima dividida pelo fator de segurança. Considerando um fator de segurança igual a 2, temos:
I PICKUP N
I CCFT MÍN
FS
Logo, qualquer um dos valores possíveis pode ser usado para ajuste do sensor de terra.
Os religadores OYT apresentam apenas uma curva rápida de fase, a curva H e duas curvas temporizadas, Kl e Ks, sendo que alguns religadores apresentam uma terceira curva, D.
No presente trabalho, foi escolhida a curva D, mais lenta