Relações públicas e psicologia: unidas por um bom cerimonial
Uma das áreas mais importantes de atuação de um profissional de Relações Públicas, sem dúvidas, é o Cerimonial. É neste tipo de evento que conseguimos nos aproximar de melhor maneira do público alvo (tanto interno como externo).
Para que haja eficácia neste tipo de evento, ou seja, que a empresa consiga
atender as expectativas do público e também consiga realizar com êxito o que havia planejado é necessário ter em mente que tudo deve estar em perfeita ordem. Por exemplo, se o microfone do palestrante estiver muito alto, ou muito baixo, modifica o entendimento do público, e, assim, não haverá o resultado esperado.
Através deste trabalho, queremos mostrar como os Relações Públicas trabalham no Cerimonial de maneira a intercalar as principais teorias de Psicologia: Gestalt e Behaviorismo.
O que é Cerimonial?
Cerimonial não se trata de algo recente, na sua etimologia, a palavra cerimônia vem do latim caerimoniale e faz referência às cerimônias religiosas na Antiguidade. Essas cerimônias aconteciam de forma solene, obedecendo a um conjunto de rituais e regras que deveria ser respeitado pelas próximas gerações e que podia variar entre povos. Porém, foi só na Idade Média que o cerimonial passou a ser incorporado entre as cortes feudais europeias através de atos solenes públicos e privados realizados na época.
A chegada da D. João VI, Rei de Portugal, ao Rio de Janeiro no ano 1808 marca a história do cerimonial no Brasil. Esse fato fez com que se intensificassem os atos cerimoniais, já que se tratava de um Rei e sua corte. Por ser uma cultura diferente em uma colônia pouco desenvolvida e que não estava habituada a atos solenes, a corte portuguesa introduziu entre os súditos brasileiros os costumes vindos de sua terra, entre outras coisas, também a maneira de tratar a família Real e seus acompanhantes. Depois que a família Real retornou, os costumes continuaram a ser seguidos pelos que ficaram no Brasil.
Em 09 de março do ano 1972, foi