Relações familaires das pessoas com deficiência
Para entendermos as relações familiares da pessoa com deficiência, não podemos analisa-la fora do contexto sociopolítico-econômico e cultural, pois elas acontecem dentro de uma estrutura que lhes influenciam diretamente. Mais do que nunca essas relações fazem parte das questões sociais, uma vez que nelas estão presentes os diversos processos que caracterizam as novas expressões da questão social. Ali, na particularidade do contexto familiar percebemos a presença de condicionantes universais, que por sua vez, se manifestam de forma singular.
Se percebe que existe alguns aspectos comuns que marcam as relações familiares da pessoa com deficiência, como : frustração, negação, rejeição, culpa, conflitos, preconceito, superproteção, aceitação (ou não aceitação),entre outros. No entanto, embora toda relação familiar apresente no minimo um ou mais desses aspectos, a maneira como cada um deles se manifesta é diferente.
Diante do momento em que estou vivendo posso afirmar que a gravidez é um momento onde se manifesta vários tipos de sentimentos, seja ela planeja, desejada ou não, quando estamos a espera de um filho não pensamos exclusivamente em como este sera para nos pais, mas de como será na sociedade, pois vivemos em um sistema capitalista onde nossos filhos não são idealizados pra serem meramente perfeitos par aos pais mas também para o meio que os cerca. Pois sabemos que as relações acontecem entre dominantes e dominados, onde todos precisamos estar preparado para competir sempre, sendo assim é frequente o sentimento de superproteção a um filhos com deficiência.
A necessidades de refletir, de pesquisar, de compreender, de analisar, de se colocar no lugar do outro em muitos momentos e de realizar uma leitura histórica da vida de cada um é muito mais que uma questão de ética profissional, mas sim de estar se aproximando cada vez mais do entediamento de muitas das expressões e sentimentos das famílias de nossos alunos,