Relação entre o filme: “o enigma de kaspar houser” e os textos: “o poder da palavra” e “a palavra do poder”
573 palavras
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – UEMSDisciplina: Leitura, Literatura e Ensino.
Docente: Estela Natalina Mantovani Bertoletti.
Discente: Sandra Gonçalves Ferreira Data: 24 de junho de 2011.
RELAÇÃO ENTRE O FILME: “O ENIGMA DE KASPAR HOUSER” E OS TEXTOS: “O PODER DA PALAVRA” E “A PALAVRA DO PODER”
O Enigma de Kaspar Houser, conta a história de um ser humano que foi criado em um calabouço de 1812, logo após seu nascimento, até 1828, quando foi deixado na cidade de Nuremberg, por um homem o qual o provia de alimento e água durante todo o tempo que ficou no calabouço, vale a pena ressaltar que, a comida e a água eram deixadas lá enquanto ele dormia. Portanto, Kaspar Houser, como fora chamado, não tivera antes nenhum contato com seres humanos ou com o mundo exterior. Desconhecia o que era uma casa, uma árvore ou a fala, até ser encontrado por este homem, cujo nome não foi revelado. Ao ser encontrado, Kaspar não sabia andar com firmeza e não conhecia muitas palavras, apenas uma única frase. Então, ali estava ele no meio da cidade, como fora deixado: de pé, ereto, com o braço direito voltado para baixo, segurando um livro de rezas e um chapéu preto. Na mão esquerda, levantada à frente de seu corpo, tinha uma carta endereçada ao Capitão de Nuremberg, a qual revelava quase nada a seu respeito. Conforme comenta Gonçalves Filho (1933 p.12), sem a palavra estamos completamente ocultos, não existimos, e Kaspar naquele momento, diante de tantos curiosos, apesar de estar ali não se fazia existir, mantinha-se em total silêncio, tudo era novo para ele, e ele era o novo, o enigma para todos, se tornando objeto de estudo, observação e exposição, para arrecadação de proventos de forma a colaborar com àqueles que o mantinha em suas casas. Porém, quando a exposição aconteceu, ele já tinha tido maior contado com a fala, por meio de uma família que o acolheu, mais precisamente por duas crianças. Apesar de não dominar totalmente a língua, ele já parecia