Relatório Medidas de volume
Determinar volumes em um laboratório requer precisão, assim com a determinação de massa. É necessário que operador tenha conhecimento dos recipientes utilizados para medições volumétricas, e que também saiba manuseá-los, limpa-los e guarda-los. A maior parte desses recipientes é formada de vidro, mas como há substâncias que agridem o vidro, como o ácido fluorídrico, também existem instrumentos de poliuretano.
Basicamente, trabalha-se com três tipos de instrumentos de determinação de volume: a proveta, que tem média precisão, mas a determinação pode ser feita com mais agilidade; a bureta, que tem grande precisão e é empregada normalmente em processos de titulação e a pipeta, que é usada para vários fins e tem alta precisão. As pipetas podem ser encontradas em dois modelos: a graduada e a volumétrica. As pipetas volumétricas são tubos de vidro que, na parte central possuem um raio maior. Na extremidade inferior ela fica mais estreita, o que pode reter um pouco do líquido. Nesses casos, deve-se seguir a orientação do fabricante. Elas são encontradas com capacidades de 1, 2, 5, 10, 20, 25, 100 ou 200mL, medindo um volume fixo e apresentando grande precisão. Já as graduadas, medem várias quantidades do líquido, porém com relativa precisão.
O volume de uma certa quantidade de líquido varia de acordo com a temperatura a qual ele está exposto, assim como o recipiente também é afetado pela temperatura. Como a maioria dos equipamentos usados para determinação do volume são de vidro e o vidro tem baixo coeficiente de expansão, não é necessário considerar em trabalhos usuais. Entretanto, as soluções aquosas diluídas têm um coeficiente de expansão (≅ 0,025%/ °C) tal que uma variação de 5°C compromete a confiabilidade da medida. Geralmente os instrumentos são calibrados para serem usados a 20°C, mas há tabelas de conversão para realização de trabalhos em condições diferentes dessa.
A superfície de um líquido contido em um tubo estreito forma um curvatura, que