Relatório - experimentos físicos
1. CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
A câmara escura de orifício consiste em caixa com paredes opacas, sendo uma delas dotada de um orifício, diante do qual é colocado um corpo luminoso. Os raios emanados desse corpo atravessam o orifício e incidem na parede do fundo da caixa, lá projetando uma figura semelhante em forma e em colorido, no entanto, invertida em relação ao corpo.
OBS: O tamanho da figura projetada é inversamente proporcional à distância do corpo luminoso em relação à parede frontal. Por exemplo, se dobrarmos a distância, o tamanho da projeção se reduzirá a metade.
Para ter uma boa definição da figura projetada, não se deve aumentar o diâmetro do orifício além de dois milímetros.
Pode-se dizer que a câmara escura de orifício é um ancestral da câmera fotográfica e comprova o princípio de propagação retilínea da luz.
2. “INVISIBILIDADE” DO VIDRO
É um fenômeno de refração que ocorre quando a luz passa de um meio homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro, por exemplo, do ar para a água.
Ao introduzirmos a garrafa no copo de vidro, ambos contendo glicerina, verificamos, através da lateral deste último, que a parte da garrafa que está submersa no líquido desaparece.
A explicação costumeira dada para a invisibilidade parcial da garrafa é que o vidro e a glicerina apresentam índices de refração muito próximos, ou seja, a não existência da reflexão da luz na superfície da garrafa, que permitira sua identificação, é devido ao fato de a luz atravessar todo o sistema como se fosse um corpo homogêneo com um único índice de refração.
Pode-se verificar que a explicação anterior não está correta quando se troca unicamente o copo cilíndrico por uma cuba de vidro retangular. A parte da garrafa submersa no líquido, neste caso, é observada com grande facilidade. Apesar de o vidro e a glicerina possuírem índices de refração muito próximos, isto não é suficiente para que a