Relatório do livro a vida digital
Digitalizar um sinal é extrair amostras que, se colhidas a pequenos intervalos, podem ser utilizadas para produzir uma replica perfeita daquele sinal. A digitalização tem muitos méritos. Um dos mais óbvios é a compressão de dados e correção de erros, o que é importante para a transmissão da informação por um canal ruidoso. Mas já se pode perceber que as conseqüências da vida digital são bem mais significativas. Na utilização de bits para descrição de sons e imagens há a grande vantagem em usá-los na menor quantidade possível. A quantidade de bits empregados por segundo ou centímetro quadrado tem uma relação direta com a reprodução fiel da música ou da imagem. O número de bits por segundo que se pode transmitir através de qualquer canal define a sua largura de banda.
A largura de banda é a capacidade de transmitir informações por um determinado canal (essa transmissão pode ser por fibra ótica, que tem capacidade infinita; por fio de cobre, que é considerado um canal de baixa largura de banda; e por éter, ou ondas de rádio, que é considerado infinito por ser ar, puro ar). Não é só a largura de banda que importa, mas também a sua configuração. Esta pode ser por “estrelas”, em que as vias de transmissão de informação são desimpedidas do transmissor ao receptor, ou em “laços”, em que há uma via de trasmissão de informação que sai do transmissor e ao longo da qual se encontram todos os receptores aos quais a informação se destina.
Duas