relatório de ética sobre seu cnceito

Direto Noturno
Henrique Cesar

Relatório de Ética

Juiz de Fora
2013
Primeira parte A ética é a ciência categoricamente normalizadora, isso significa que ela é estruturada para orientar. Assim, estigma-se e o normativo. A ética não prescreve, não puni, nem sanciona. A ética mostra. Ética pode ser o ramo da filosofia dedicado a assuntos morais e ligado ao caráter buscando exaltar o bom funcionamento do pensamento e agir humano. A ética nas ações promove o crescimento pessoal sendo o conjunto de valores e preceitos observados nas ações dos indivíduos para proporcionar-lhes sua evolução. Há um problema hermenêutico, já que ética não é um conceito unívoco, não produz a mesma compreensão e extensão. É um conceito análogo, existe uma proporção. Existe algo comum e unívoco, mas ao mesmo tempo há um diferencial. Desta forma figuram-se três possibilidades de se falar ética: a primeira ética é a moral, na segunda ela é a ciência da moral, e na terceira a ciência da moral com restrição. Então no primeiro caso a ética se torna qualidade da ação, podendo assim vislumbrar determinada ação como “ética”. Já no segundo caso a ética se posiciona como uma teoria a respeito da moral, tendo ela como seu objeto de estudo. E por fim quando a ética têm seus elementos restringidos por qualificações de diferentes “tipos” de ética. Assim a ética é um tipo de saber normativo que pretendo orientar as ações das pessoas, configurando uma filosofia prática. Portanto a ética não muda com o passar do tempo, é mesma para todos os seres humanos, ela tem significado próprio. O que se altera no tempo são os conceitos considerados ou não éticos, estes que reconhecemos por moral. Enfim, a ética nasce de um modelo argumentativo de razão, uma razão que não é mais entendida como faculdade humana que (a priori) é capaz de conhecimentos verdadeiros e unívocos, mas como faculdade humana plural, portadora (a posteriori)