Relatório de Visita de Estudo
No dia 30 de outubro de 2013, as turmas 10º e 11º do curso de Ciências e Tecnologias do Colégio de São Gonçalo, realizaram uma visita a um parque geológico no intuito de conhecer as “trilobites gigantes”, no Centro de Interpretação Geológica de Canelas, as “Pedras Parideiras” da Aldeia da Castanheira e os icnofósseis do Vale do Paiva.
A visita iniciou-se pela manhã com a visualização um filme que tinha como tema as trilobites e o geoparque. As trilobites eram artrópodes marinhas que viveram exclusivamente nos mares do Paleozóico (542-251 Ma). A maioria vivia em ambientes pouco profundos, arrastando-se pelo fundo, deixando por vezes marcas fossilizadas, denominadas cruzianas (conhecidas também por bilobites). Depois de mortas, fossilizavam pelo processo de moldagem. A maior do mundo, que ultrapassa a maior estudada no Canadá, em 2006, encontra-se em Arouca, numa posição semienrolada. O gigantismo destas trilobites deve-se, em parte (30-40 %), à dilatação associada com a deformação, já que o plano da foliação da ardósia coincide com o da estratificação original. As principais espécies encontradas em Canelas são: Ectillaenus giganteus, Hungioides boehmicus, Neseuretus avus, Nobiliasaphus delesse, Ogyginus forteyi, Placoparia cambriensis, Retamaspis melendezi, Colpocoryphe thorali conjugens. Algumas destas espécies eram cosmopolitas, outras tinham uma pequena repartição geográfica. No total são 23 espécies de trilobites sendo que, 3 delas ainda não foram estudadas cientificamente para serem ‘batizadas’.
Esta visita é como abrir o livro da história do nosso planeta. Durante o percurso já planeado, fomos fazendo algumas paragens para podermos observar algumas das marcas mais importantes e para podermos contemplar o seu contexto histórico. De início, pudemos observar um conjunto de rochas alteradas, que se encontravam dispostas na diagonal e que também já tinham sofrido algum desgaste/erosão. De seguida, pudemos observar um bloco de