Relatório de Observação Suicídio
O suicídio pode ser considerado um tabu quando pensamos na ocorrência em que isso é dito na mídia, em divulgação dos dados e nos núcleos religiosos. As pessoas não querem falar, nem ouvir e muitos menos pensar em morte e isso é influencia da cultura ocidental na qual fazemos parte.
O posicionamento da midia é bem neutro e sutíl, mas precisamente nos casos infantis, pois poquíssimos dados são divulgados. Conforme o documentário, existe um preconceito ao se falar em suicídio, pois quando se revela muitos dados e informações existe uma tendencia que o número de casos aumente na população, atingindo pessoas mais vulneráveis a essa prática. A notícia, tem que rodar, vender e ser comentada, e ao pensar sobre essa ótica é facíl compreender porque os meios não se posicionam sobre esse tabu; em excessão aos casos de pessoas muito conhecidas, como no caso da morte recente do ator Robin Willians.
A definição da OMS compreende o suicídio é um ato intencional de um indivíduo para extinguir sua própria vida. Sendo os principais fatores associados as tentativas anteriores de suicídio, doenças mentais (principalmente depressão e abuso/dependência de álcool e drogas), ausência de apoio social, histórico de suicídio na família, forte intenção suicida, eventos estressantes e características sociodemográficas, tais como pobreza, desemprego e baixo nível educacional.
O suicídio constitui uma importante questão de saúde pública no mundo inteiro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2020, mais de 1,5 milhões de pessoas vão cometer suicídio. No Brasil, a taxa de mortalidade por suicídio de 2005 é considerada relativamente baixa (5,6 mortes por 100.000 habitantes) quando comparada com as taxas de outros países. O país ocupa a 67ª posição em uma classificação mundial. No entanto, em números absolutos, o Brasil está entre os 10 países com mais suicídios.
Quando esse assuntos é levado a tona, geralmente, é dificil ver alguem se