Relatório de física experimental 4
IAD125-Física Geral e Experimental IV (Prática)
Elton Araújo dos Santos
Israel Zoch dos Santos Cavalheiro
SEMESTRE:2011-2
RELATÓRIO 3
Analise de amostra utilizando o Difratômetro de raios-X
BARRERAS, 2012
INTRODUÇÃO Quando se fala em raios-x, lembramos em radiografia, processo que usa os raios-x para visualizar o interior de objetos (ou de pessoas) ao coloca-los entre uma fonte de raios-x. De fato, essa é a mais comum das aplicações desse tipo de radiação e a primeira a ser utilizada desde a descoberta desses raios.
A descoberta dos Raios-X se deu a partir de experimentos com os “tubos catódicos”, equipamentos exaustivamente utilizados em experimentos no final do século XIX que consistiam em um tubo de vidro, ligado a uma bomba de vácuo, onde era aplicada uma diferença de potencial entre dois terminais opostos, gerando uma corrente elétrica dentro do tubo. No final do século XIX, foi estabelecido que os raios provenientes do cátodo eram absorvidos pela matéria e que a sua absorção era inversamente relacionada com a voltagem de aceleração. E mais: incidindo essa radiação em alguns cristais, era provocada a emissão de luz visível, chamada “fluorescência”. Em 1896, Thomson demonstrou que os raios provindos do cátodo eram compostos por pequenas partículas carregadas negativamente, tendo massa aproximadamente igual a 1/1800 do menor átomo, o Hidrogênio. Essa partícula passou a ser chamada de elétron, e teve sua carga absoluta (0,1601x10 aC) medida por Robert Milikan em 1910.
A técnica de DRX para amostras em forma de pó ou policristais, que também é conhecida como difratometria -2, é regida pela lei de Bragg: 2 dhkl sen = n , (1) onde, dhkl é o espaçamento interplanar dos planos difratantes com índices de Miller (hkl), é o ângulo de difração de Bragg, n = 1, 2, 3, ...., e , o comprimento de onda da radiação utilizada.
Por outro lado, existe uma relação ente o espaçamento interplanar dhkl com