Relatório 21
Em seu enunciado mais geral afirma que quando se reparte uma quantidade determinada de soluto entre dois solventes imiscíveis, se alcança um estado de equilíbrio no qual tanto o potencial químico como a fugacidade do soluto é o mesmo nas duas fases. A lei de partição pode ser aplicada para o modelar-se a sorção de um corante, como o violeta cristal por espuma de poliuretano, em meio aquoso contendo um surfactante, como ododecil sulfato de sódio, visando o tratamento de descarga de corantes presentes em efluentes industriais em corpos d´água naturais, que é problema ambiental.
Portanto, se considerados dois solventes A e B que formam duas fases separadas quando estão em contato e suponha-se que uma pequena quantidade de soluto i se dissolve em ambas as fases formando duas dissoluções ideais em equilíbrio, o quociente de frações molares do soluto nas duas fases pode ser expresso assim:2 Onde é a fração molar do soluto em cada solvente, a fugacidade, R a constante universal dos gases ideais e N o coeficiente de distribuição ou de repartição, que depende de T, a temperatura e de P, a pressão. Por outra parte, se as dissoluções são suficientemente diluídas, este coeficiente pode se obtido a partir das constantes da lei de Henry para «i» nos dissolventes «A» e «B», simbolizadas por K. Demonstra-se que: No caso ideal no qual as atividades (a) do soluto em ambas fases sejam muito similares, pelo que podemos supô-las equivalentes às concentrações c, chegamos a uma única constante, , que, como vimos, depende da temperatura e da pressão: