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Relatório de Química Orgânica Experimental, 2015.QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL – MÉTODOS DE ANÁLISES FÍSICAS – PONTO DE FUSÃO, CROMATOGRAFIA CCD.
Bruna Paula Mendes, Sibely Regina Salles, Tiago dos Santos Moura
Curso de Química, Centro Universitário UNIFIEO
Av. Franz Voegeli, 300 – Vila Yara – OSASCO-SP
As análises físicas são a principal forma de identificar substâncias em um laboratório. Os métodos físicos são muito eficientes quando a substância é conhecida porque podem ser utilizados com base nos padrões descritos na literatura. Quando a substância é desconhecida, métodos instrumentais permitem estabelecer a estrutura química da substancia e por meio de métodos físicos, criar os padrões necessários. As análises físicas e químicas são fundamentais após experimentos de extração ou síntese, em laboratórios que trabalham com compostos orgânicos. Uma vez conhecidas as propriedades físicas de uma substancia podem ser revelados pureza, presença de reagentes de partida e até mesmo sugerir magnitude nas preparações. O ponto de fusão (em caso de compostos sólidos) e a cromatografia são técnicas simples do dia a dia e podem, em uma primeira investigação, mostrar ao químico o andamento do experimento. A Cromatografia em Camada Delgada (CCD), ou seja, a cromatografia de placa com uma camada fina de sílica (ou alumina) é bastante utilizada tanto para verificar a pureza quanto para acompanhar o andamento de uma determinada reação, em uma preparação laboratorial. Este método consiste na interação entre a sílica (fase estacionária), a amostra (fase móvel) e o solvente (eluente). Quando os três interagem fisicamente, a substância se move, “subindo” na placa arrastada pelo solvente. Os fatores que levam à mobilidade da amostra se devem à interação e à afinidade entre a sílica a amostra e o solvente e dependem muito das polaridades de todos os envolvidos. Quando a amostra não interage com o solvente, por exemplo, uma substancia polar com um solvente apolar, a amostra não