Relatos de acidentes
Nos últimos cinco anos, os acidentes de trabalho aumentaram 103% no Ceará. O fato decorreu do crescimento no número de ocupações com o aquecimento da economia, especialmente na construção civil, e do despreparo de empregadores e empregados em relação à prevenção de acidentes.
Essa é uma questão presente em todo o País, embora atenuada em algumas regiões, ou mais acentuada em outras, de acordo com a escala de obediência das normas de segurança do trabalho. As consequências dos acidentes se refletem nas famílias, quando há perdas de parentes ou aposentadorias por invalidez, e no orçamento da Previdência Social.
A quantidade de sinistro nos ambientes de trabalho, de modo especial, na construção civil , se nivela a uma guerra permanente, sem haver como se adotar providência concreta para evitar os acidentes. A meta de prevenção existe, mas as falhas reincidem porque patrões e empregados não se conscientizam das consequências pessoais dolorosas dos acidentes e dos encargos debitados à sociedade. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará reconhece ser preocupante o número de acidentes graves, especialmente, em segmentos da indústria da construção civil . Em muitas delas, sabe-se que exigem de seu corpo funcional o uso de botas, capacetes, luvas, indumentária e equipamentos adequados ao desempenho de tarefas regulares. No entanto, a ausência de formação dos trabalhadores quanto à necessidade de prevenir sinistro resulta no relaxamento do uso dos equipamentos capazes de evitar os danos imprevistos. Quando há treinamento e atualização constantes sobre os meios de defesa e proteção à vida, a negligência diminui e a segurança no trabalho torna-se