relatorio sobre filme oleo de lorenzo
Ao ser submetido a diversos exames, quando ainda falava, ouvia e enxergava, Lorenzo recebia e expressava informações necessárias para o tratamento ao qual seria submetido, sendo utilizada a comunicação entre profissionais de saúde, pais e o garoto. Ao entoarem a voz, com palavras de conforto, como as ditas pelo pai: "como você é forte, como está grande", sincronizadas com a modulação do corpo diante do receptor, sua postura corporal, o olhar, bem como a distância bem observada, tanto pelos pais, ao abraçá-lo, como pelo médico, ao examiná-lo, observa-se a utilização da paralinguagem, da linguagem proxêmica e cinésica, esta última também usada pelo paciente quando, mais tarde, sem poder utilizar a voz, expressava a dor e a angústia de não poder deglutir a saliva, tossindo exacerbadamente e demonstrando na expressão facial tal sensação, sendo importante para a reação dos terapeutas e a boa receptação e entendimento do paciente do que deve ser-lhe passado.
Ao passar do tempo, com a progressão rápida da doença aliada a sua raridade e consequente dificuldade em encontrar a solução para a problemática, o estado de Lorenzo foi agravando-se e, mesmo em meio ao desespero, era visível a preocupação, principalmente da mãe, em utilizar o toque expressivo, o afetivo e terapêutico, ao administrar suas medicações e dietas, acariciando seu cabelo, proporcionando o máximo de conforto possível, evidenciando a comunicação