Relatorio 1
Introdução
Religiões afro-brasileiras são religiões que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos. Ou religiões que absorvem ou adotaram costumes e rituais africanos.
É uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil. Também é possível encontrar praticantes da religião em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.
Podemos contabilizar 15 religiões afro-brasileiras espalhadas pelo Brasil, algumas são Candomblé (presente em todo o território brasileiro), Encantaria (presente nos estados de Maranhão, Piauí, Pará e Amazonas), Quimbanda (presente em todo o território brasileiro), Tambor-de-Mina (presente nos estados de Maranhão e Pará), Umbanda (presente em todo o território brasileiro), Xangô do Nordeste (presente no estado de Pernambuco), Batuque (presente no estado de Rio Grande do Sul).
Estudiosos das religiões candomblé e umbanda estimam que quase 1/3 da população brasileira freqüenta algum centro ou já foi alguma vez.
Origem histórico-cultural
Candomblé é uma palavra derivada da língua bantu: ca [ka]=uso, costume, ndomb=negro, preto e lé=lugar, casa, terreiro e/ou pequeno atabaque. A reunião dos três vocábulos resulta em "lugar de costume dos negros", por extensão, lugar de tradições negras, tradições entre as quais, destacam-se, no sentido atual as práticas religiosas que incluem a música percussiva. Outra interpretação informa que kandombele significa "adorar".
Hoje reconhecido como religião, no passado, o Candomblé teve seus dias de marginalidade. No período do Estado Novo, por exemplo, entre 1937 e 1945, foi proibido por lei, seus adeptos eram perseguidos e presos pela polícia.
Quando se fala em Candomblé um dos aspectos mais destacados é o sincretismo entre religiosidade africana e catolicismo. Todavia, em geral, a tal