Relatoria
Quando se fala de linguagem jurídica logo se pensa em uma linguagem de difícil compreensão e com o uso de palavras rebuscadas, o que prejudicaria o entendimento para quem não tem um maior contato com a área do direito.
Porém, esse pensamento é completamente equivocado em relação ao discurso jurídico que presenciamos na audiência trabalhista. Claro que há uso de linguagem técnica e culta, como em todas as profissões, mas não é feito um uso exagerado dessa linguagem, portanto não é de difícil entendimento.
A conversa entre os magistrados e os advogados não contém uso exagerado de palavras técnicas pois as partes e as pessoas que assistem o processo tem que entender o que é falado. Mas claro que nem todos os juízes e advogados gostam dessa linguagem menos formal, isso varia de pessoa para pessoa.
Foram assistidas varias audiências, em duas varas diferentes, nota-se uma pequena diferença na condução processo e na linguagem que os magistrados utilizam, sendo um mais informal e o outro com um caráter mais sério.
Outro fato interessante que se percebe no discurso dos presentes na audiência, é a imparcialidade. Por exemplo, quando a testemunha é convidada a entrar na sala o juiz pede para que ela não tente favorecer nenhuma das partes envolvidas, que somente diga a verdade e seja imparcial. O juiz também tem que ser imparcial, e em algumas vezes propõe um acordo que satisfaça a todos. 2 RESUMO TEXTUAL
2.1 O CARÁTER HISTÓRICO DA IMAGEM ARQUETÍPICA DO JUIZ
Atualmente, a visão popular do magistrado é a que diz respeito deste como representante do povo, da sociedade. A idéia do juiz, ao lado da justiça, é presente na vida dos diferentes povos, com características diferentes constituindo um arquétipo.
As imagens arquetípicas ocorrem em estágios. As interpretações dessas imagens se transformam no decorrer da historia, na medida em que a visão de mundo muda, tornando o caráter relativo da imagem arquetípica