Relat Rio I AEC Fim
Figura 1. Comparação da Frequência Total dos Comportamentos emitidos pelo Sujeito durante o Nível Operante e CRF I.
Os dados observados na Figura 1 evidenciam uma alteração na frequência dos comportamentos executados pelo sujeito experimental, antes e depois do histórico de reforço. Isto é, numa primeira instância, o sujeito encontra-se no nível operante, onde qualquer comportamento seu aparece naturalmente e por acaso, pois não existe manipulação no seu reportório comportamental. No momento do CRF, o comportamento já foi modelado, existe um histórico de aprendizagem contínuo, e as respostas do sujeito são controladas pela consequência gerada: a aquisição de água é o seu reforço positivo (a resposta reforçada com o estimulo “água” tem uma maior probabilidade de se repetir no futuro - comportamento operante).
Assim, observa-se que as respostas mais frequentes no nível Operante não se mantiveram no CRF. O fato de não serem reforçadas continuamente fez com que a alteração da frequência fosse significativa. Por exemplo: o “farejar” diminuiu de 87 vezes no nível Operante para 23 vezes no CRF; o “tocar a barra” diminuiu de 16 para 12, respectivamente; o “levantar-se” diminuiu de 18 para 7, respectivamente. A resposta “pressionar a barra” surgiu apenas no CRF, pois não é inerente ao sujeito e precisou de ser aprendida mediante o reforço positivo contínuo. O aumento de frequência na resposta “limpar-se” foi estatisticamente insignificante para o contexto, pois nunca foi reforçada.
Figura 2. Frequência Acumulada de pressões à barra emitidas pelo Sujeito durante a sessão de CRF II.
Os dados da Figura 2 apresentam a frequência de resposta de pressão à barra do sujeito experimental na sessão de CRF II, a qual teve uma duração de 40 minutos. Observa-se uma distribuição exponencial dos dados, onde existe, no início, um aumento de frequência significativamente lento, seguido de um aumento repentino e, no final, uma tendência a estabilizar-se num mesmo