Relat Rio II AEC Fim
Figura 1. Frequência Acumulada de pressões à barra emitidas pelo Sujeito durante o procedimento de Extinção.
Os dados da Figura 1 apresentam a frequência acumulada da resposta de pressão à barra do sujeito experimental durante o procedimento de extinção, a qual teve duração de 40 minutos. Em análise, a barra foi pressionada 24 vezes, nos primeiros cinco minutos, em busca de água. Segue-se quatro minutos sem resposta por parte do sujeito e, depois, no décimo e décimo primeiro minuto, 11 e 3 pressões à barra, respectivamente. Nos cinco minutos seguintes (do minuto 12 ao minuto 17), como o sujeito experimental não pressiona nenhuma vez a barra, consideramos que o processo de extinção se dá nesse espaço de tempo. Ou seja, existe um retorno da frequência do comportamento aos níveis operantes anteriores. A partir do minuto dezoito, o sujeito experimental volta a pressionar a barra, constantemente, até o minuto vinte e seis. Depois das pressões à barra incessantes, o sujeito experimental não realiza mais nenhuma resposta até o final da sessão. Ao todo, houve um total de 108 respostas.
DISCUSSÃO
O trabalho realizado em aula teve como objectivo testar e aplicar o conceito de extinção operante, estudado em Análise do Comportamento I, tendo como referência as discussões em sala de aula, assim como a leitura da obra Princípios Básicos de Análise do Comportamento, de Márcio Borges e Carlos Augusto de Medeiros, sugerido como referência de pesquisa bibliográfica. Apresentamos, então, as seguintes conclusões sobre as observações do sujeito experimental, em laboratório.
Na obra de Moreira e Medeiros, temos a definição do conceito “extinção operante” como sendo o retorno da frequência do comportamento aos níveis prévios, ou seja, retirado o reforço positivo do ambiente, o sujeito passa a apresentar uma frequência de resposta semelhante à que tinha antes da apresentação contínua do reforçamento. Além da diminuição da frequência, a extinção operante