Relat rio bere camargo
1017 palavras
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULTÓPICO ESPECIAL I
RELATÓRIO – FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO
ISABEL ARANOVICH
Escolhi fazer o relatório sobre a exposição Iberê e seu ateliê: as coisas, as pessoas e os lugares e não Marino Marini do arcaísmo ao fim da forma, pois além de ter me interessado mais, fiquei mais tempo observando as obras do Iberê ao invés dos do Marino. Antes de falar das obras em si, achei interessante o fato da Fundação Iberê Camargo proporcionar programas educativos. Isso é uma maneira de divulgar as obras do Iberê e também desenvolver um papel de agente cultural - contribuindo para a formação de pessoas mais críticas e criativas. O que também me admirou muito foi o fato de que mesmo a Fundação ter cortado o orçamento com ônibus para as escolas irem visitar, os professores continuaram arranjando uma maneira de levar os seus alunos para o Museu. Percebi uma mudança de cores nas obras do Iberê Camargo. No começo de sua obra a coloração parece se aproximar da “realidade”. Em uma paisagem, por exemplo, o verde das folhas e o castanho dos caules estão presentes, há uma representação de uma árvore real. Porém, parece que no decorrer do tempo, as cores se tornam mais aleatórias, não estão mais ligadas diretamente com o objeto. Em uma obra, por exemplo, o corpo humano é azul e os olhos são vermelhos. Além disso, as obras do Iberê Camargo com o decorrer do tempo foi ficando cada vez mais sombria, o que evoca um sentimento de tristeza em quem olha. Os tons escuros ligados ao marrom, azul e o preto dão suporte para expressarem a dramaticidade. Alguns corpos retratados se assemelhavam a fantasmas, esqueletos ou pessoas depressivas.
coloração fica mais escura, dando preferência para azul escuro, marrom e preto. As obras na exposição também pode ser notada a presença constante dos carretéis que, de claramente percebidos, passam a protagonizar uma existência mais velada que depois se converte em imagens deciclistas e equilibristas.
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