1 Introdução O teste de chama é um método utilizado na química para observar a presença de íons metálicos, tais elementos metálicos constituem alguns sais, que são identificados ao emitir uma cor de chama específica. Em 1900, para explicar esse fenômeno chamado de espectro de emissão o alemão chamado Max Planck (1858-1947) postulou uma teoria que dizia que a energia podia ser liberada (ou absorvida) por átomos apenas em pedaços distintos de valores mínimos. Planck deu o nome de “quantum” para a menor quantidade de energia que podia ser emitida ou absorvida como radiação eletromagnética. Pouco depois de Planck apresentar a sua teoria, um novo horizonte foi descoberto. Em 1905, Albert Einstein (1879-1955) usou a teoria de Planck, para explicar o efeito fotoelétrico. Esse experimento mostrou que ao incidir luz em uma superfície metálica limpa, elétrons eram extraídos dessa placa. Para explicar o efeito fotoelétrico, Einstein supôs que a energia radiante atingindo a superfície metálica é um fluxo de pacotes minúsculo de energia e que cada pacote de energia é denominado de “fóton”, que se comporta como uma partícula minúscula. Quando esses fótons atingem o metal sua energia pode ser transferida para o elétron no metal. É necessária uma quantidade mínima de energia para que os elétrons vençam as forças atrativas do núcleo. Se os fótons têm menos energia que o necessário, os elétrons não adquirem energia suficiente para sair da superfície do metal, caso os fótons tenham energia suficiente, os elétrons são emitidos, ou seja, extraídos da placa. Os trabalhos de Planck e do cientista Albert Einstein abriram um amplo caminho, para o entendimento da organização dos elétrons nos átomos. Foi em 1913, que o físico Dinamarquês Niels Bohr ao refletir sobre o dilema do átomo estável, imaginou que deveriam existir princípios físicos ainda desconhecidos que descrevessem os elétrons nos átomos. Como Planck e Einstein mostraram independentemente que todas as radiações