Relat rio 1 Equil brio Qu mico
Discentes: Caroline Mayara Meurer, Francieli Inês Link Koch e Luciane Effting.
Disciplina: Química Analítica 1
Semestre: 2014-2
Docente: Profa. Rochele Sogar Picoloto
Medianeira, 07 de Outubro de 2014
1 INTRODUÇÃO
Um dos princípios mais importantes a respeito das reações químicas é que todas as reações químicas são reversíveis (VOGUEL, 1981, p. 30), ou seja, ocorrem em dois sentidos simultâneos, em que os reagentes são transformados em produtos e os produtos são transformados em reagentes ao mesmo tempo. Após um intervalo de tempo, pode-se observar que ocorre um equilíbrio entre a formação de reagentes e produtos, esse fato pode ser identificado quando não há mais alterações na reação, como, mudança da coloração, desprendimento de gás e assim por diante. Quando estas reações ocorrem com a mesma velocidade, temos um equilíbrio químico. No estado de equilíbrio a razão entre a concentração de reagentes e produtos é constante, ou seja, quando um sistema está em equilíbrio a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa, e as concentrações molares de todos os participantes permanecem constantes (USBERCO, 2006, p. 412), por isso, não observa-se mais modificações macroscópicas do sistema em estudo. Os equilíbrios químicos são dinâmicos, pois as reações diretas e inversas continuam a ocorrer, com velocidades iguais, porém em sentidos opostos e são sensíveis a mudanças e perturbações. Se sobre o equilíbrio não ocorrer à ação de nenhum agente externo, este sistema tende a permanecer deste modo indefinidamente, mas, se for exercida uma perturbação externa, o equilíbrio reagirá de maneira a minimizar os efeitos dessa ação. Temos assim o Princípio de Le Châtelier, que diz: “Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se reajustar no sentido de diminuir os efeitos dessa força” (USBERCO, 2006, p. 412). A perturbação externa qualquer para deslocar o equilíbrio pode ser o aumento