Rela Es Conflituosas
Em 2009, Estados Unidos e Colômbia discutiram a implantação do acordo que prevê o uso de bases militares colombianas por cerca de 1.400 pessoas, entre oficiais e civis americanos, até 2019. Em troca, os Estados Unidos comprometeriam-se a prestar ajuda humanitária à Colômbia em caso de desastres naturais e a lutar contra o contrabando, o terrorismo e, principalmente, o narcotráfico.
A possibilidade da assinatura do acordo reacendeu antigas discussões no continente. O então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, alegava que o uso de bases militares colombianas pelos Estado Unidos seria uma tentativa de intervir na soberania dos demais países latino-americanos.
Na passagem do século XVIII para o XIX, os Estados Unidos já tinham definido uma firme postura anti-colonial e assumido o papel de defensor das nações latino-americanas, exercendo considerável influência nas questões políticas, econômicas e diplomáticas de muitos países do continente.
A construção da nação norte-americana
Após a independência, os Estados Unidos conheceram um grande crescimento populacional e econômico. Assim, deram início, também, a um processo de ampliação de seu território, inicialmente por meio da compra e, depois, por meio de anexações. Como a compra do território de Louisiana, que praticamente duplicou o tamanho do país, e entre outros anexados, como Nevada, Utah, Califórnia e etc.
Alguns políticos e líderes civis defendiam que os norte-americanos tinham direito às novas terras, graças ao chamado Destino Manifesto. Os defensores dessa ideologia pregavam que o país estava destinado a se estender do atlântico ao pacífico, havia sido escolhido por Deus para levar seus valores a regiões vistas como carentes e a territórios sob o poder de outros países.
A ocupação das novas regiões favoreceu o desenvolvimento da economia do norte e do centro-oeste graças à ampliação das áreas agrícolas, do setor industrial, do mercado consumidor e do sistema de transporte.