Reino Monera
Ainda seguindo seu instinto se pôs a analisar vários outros materiais e sempre notando a presença dos mesmos seres. Foi o primeiro relato oficial de observação desses organismos, mais tarde denominados “bactérias”. Ainda sem nome, esses seres foram sucedendo os anos sem ter a atenção merecida e somente ao final do século XIX, o médico alemãoRobert Koch descobriu que estes pequenos animais estariam causando uma doença no gado. Só então passaram a ser objeto de estudos mais aprofundados sobre sua origem, sua função e sua conseqüência envolvendo danos que poderiam causar à espécie humana.
Estudos mais tarde revelaram que certas doenças como a lepra e a gonorréia eram de fundo bacteriano, por isso houve, na época, um certo temor de que todas as bactérias fossem maléficas. Já que estavam (e estão) por toda parte, inclusive por toda a extensão de nosso corpo. Ou seja, estamos transportando bactérias, somos seus vetores.
Mas foi preciso anos de dedicação à estas criaturas minúsculas para entender que elas também tem seu lado bom. Muitas espécies são extremamente úteis tanto para os humanos como para o solo, para as plantas e para outros organismos. E ainda, principalmente, para a indústria alimentícia, já quem muitas bactérias atuam na fermentação de leite e na produção de diversos alimentos lácteos, como o iogurte, por exemplo. No entanto, Louis Pasteur e Koch descreveram pela primeira vez os malefícios causados pelas bactérias.
Posteriormente, Christian Gottfried Ehrenberg se inspirou no tamanho e na forma destes animálculos e deu a eles o nome de bacterium, que provém do grego