regência nominal e verbal
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo, ou um nome, e seus complementos.
Cuida especialmente das relações de dependência em que se encontram os termos na oração ou as orações entre si no período composto.
Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
1.1 Regência Verbal
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo e os termos que o complementam, objetos diretos ou indiretos. Ou, os termos que o caracterizam, os adjuntos adverbiais. O termo regente é o verbo.
O estudo da regência verbal permite ampliar a capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecer as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição.
Ex.: O pai agrada o filho. Aqui, agradar significa acariciar, contentar.
O pai agrada ao filho. Aqui, agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
É possível, então, concluir que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.
Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não preposicionado.
Para estudar a regência verbal, os verbos serão agrupados de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes