Regimes totalitários
Na Alemanha a perda da guerra e as humilhações sofridas no Tratado Versalhes em 1918, determinaram o acordo de paz que custou a Alemanha penalizações severas, como: a devolução da Alsácia-Lorena à França e o acesso da Polônia ao mar, a perda das colônias, e também da artilharia, aviação e construção naval, assim como, a redução do exercito alemão a cem mil homens, sem contar as indenizações num valor de trinta bilhões de dólares as potencias vitoriosas.
Em 1918 surgiu na alemã em oposição ao regime dos kaisers a República de Weimar (1918/1923) como solução as crescentes dificuldades em superar as designações do Tratado de Versalhes. A República de Weimar se caracterizou um sistema de governo parlamentarista democrático, onde o presidente da república nomeava um chanceler que seria responsável pelo poder executivo e o poder legislativo ficava a cargo do parlamento. Neste cenário a o governo alemão ficou nas mãos de democratas liberais, o que fez emergir o sentimento saudosista de uma Alemanha forte e poderosa dos tempos imperiais.
Em 1919 foi fundado em Munique o partido nazista alemão denominado como Partido Socialista dos Trabalhadores Alemães, inspirado no partido de Mussolini, que passou a ganhar adeptos através de suas propostas e também da criação de uma polícia denominada Seção de Assalto (SA) os camisas pardas.
Em 1923 trabalhadores iniciaram greves trabalhistas no vale de Ruhr, em oposição ao trabalho para os franceses. O governo alemão para apoiar os trabalhadores e não desrespeitar o acordo com a França emitiu um número elevado de moedas gerando uma inflação absurda no país. Neste mesmo ano, Hitler e o partido nazista tentam um golpe para assumir o poder – o Putsh de Munique, mas não obteve sucesso.
A crise de 1929 não teve muita repercussão na Alemanha,