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Reforma urbana e sanitáriaO bota-baixo e a Revolta da Vacina
CONTEXTO
• No começo do século XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais:
• Grandes contingentes de imigrantes e de ex-escravos;
• Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.
• O aumento populacional e, particularmente, o aumento da pobreza agravaram a crise habitacional, traço constante da vida urbana no Rio desde meados do século XIX.
• O ambiente dessa crise era o miolo do Rio de Janeiro: a Cidade Velha e suas adjacências – , onde se multiplicavam as habitações coletivas e onde eclodiam as violentas epidemias de febre amarela, varíola, peste bubônica que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo.
MEDIDAS PARA MELHORIA
• Os higienistas foram os primeiros a formular um discurso sobre as condições de vida na cidade, propondo intervenções mais ou menos drásticas para restaurar o equilíbrio daquele "organismo" doente.
• O primeiro plano urbanístico para o Rio de
Janeiro foi elaborado entre duas epidemias muito violentas (1873 e 1876), mas foi somente no governo de Rodrigues Alves, entre
1903 e 1906, que houve uma reforma urbana e sanitária na capital.
• Tratada como questão nacional, a reforma urbana sustentou-se no tripé:
1. Saneamento (Michaelis: Aplicação de medidas para melhorar as condições higiênicas de um local ou de uma região, especialmente pela drenagem, tornandoos próprios para serem habitados. S. básico: conjunto de medidas higiênicas aplicadas especialmente na melhoria das condições de saúde de uma região.)
2. Abertura de ruas
3. Embelezamento
Objetivo: atrair capitais estrangeiros para o país e a adoção de um padrão arquitetônico mais digno de uma cidade-capital • As obras de maior vulto - a modernização do porto, a abertura das avenidas Central e do
Mangue – e o saneamento foram assumidas pelo governo federal. A demolição do casario do centro antigo, a abertura e o alargamento de diversas ruas e o