A reforma protestante surge da insatisfação com a igreja católica que nesse momento da história tinha muito poder. O grande protagonista dessa reforma foi Martinho Lutero que mesmo vivendo em uma época muito diferente da nossa já se preocupava não somente com a formação espiritual, mas também com a base que possibilitava o indivíduo a ser introduzido na sociedade. Ele defendia que a educação deveria ser um dever do Estado, para todos sem distinção e que a família tinha obrigações nessa educação Já a educação imposta pelos jesuítas veio para combater o protestantismo pelo mundo. Os primeiros jesuítas a chegarem ao Brasil datam do ano de 1549. O objetivo deles: levar o catolicismo para terras descobertas, catequizar os índios, ensino das primeiras letras aos filhos dos colonos e formar padres para continuar ensinando. Essa educação foi regida pela Ratio Studiorim e contemplava a explicação, composição preleção e repetição. Os alunos eram submetidos a castigos severos e premiação de acordo com o rendimento escolar. O professor era o senhor do saber e do conhecimento. Em contra partida a tudo isso veio a reforma pombalina que ocorreu com a expulsão dos jesuítas. Veio para organizar a escola e atender os interesses do Estado. A única preocupação nesse período foi com a educação da burguesia. Fica evidente neste período que a classe popular não tinha direito a uma educação digna. Com a chegada da família real surgiram algumas mudanças, mas sem muito significado para a massa da população que continuava recebendo uma educação somente para o ato de ler e escrever. Foram criados os primeiros cursos superiores e técnicos. Já ocorria neste momento da História a desvalorização dos professores, pois não havia nenhuma preocupação com a sua formação e capacitação, eles já recebiam salários insignificantes. Todas essas reformas refletem de maneira significativa em nossos dias, pois verificamos que a busca por uma melhoria no desenvolvimento do ser humano, a igualdade