reforma protestante
Por meio do Ato de Supremacia, Henrique VIII tornou-se o chefe da Igreja inglesa. Os membros do clero inglês tiveram que jurar fidelidade ao rei e romper com o papa. Os que se recusaram, foram destituídos e perseguidos. As terras confiscadas da Igreja foram vendidas à nobreza inglesa, que, desta forma, se tornou fiel partidária da Igreja Anglicana.
Como se pode perceber, esta reforma não se deu por motivos doutrinários e sim claramente políticos. Por isso, inicialmente, a religião anglicana pouco diferia da católica. Se diferenciava apenas pelo uso do inglês em lugar do latim e pela obediência ao rei e não ao papa. Mais tarde, sofreu algumas mudanças introduzidas pela rainha Isabel I, filha de Henrique VIII.
* Medidas da Igreja Católica para conter o avanço protestante na Europa.
- O Concílio de Trento (1545 – 63): reafirmação do dogma da salvação por meio da fé e das boas obras; confirmou o culto à virgem e aos santos; a existência do purgatório; a infalibilidade do Papa; o celibato do clero; proibiu a venda de indulgências; manteve a hierarquia eclesiástica; criou de seminários e o catecismo; criação do INDEX – relação de livros proibidos, reativação dos Tribunais do Santo Ofício.
- Criação da Companhia de Jesus (Inácio de Loyola - Espanha): ordem dos jesuítas, busca de novos fiéis (América), educação e catequese.