Reforma ortográfica
Nova ortografia - Grafia e acentuação
Inez Sautchuk*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Ponto de partida
Para incorporar as alterações do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, é necessário que o aluno já saiba as regras anteriores (veja Acentuação gráfica).
Essa incorporação será realizada utilizando-se material escrito, de preferência nos gêneros da vivência do aluno.
Objetivos
1. Atualização em relação ao novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Reflexão sobre o fato de que a língua é algo vivo e que mudanças já ocorreram e ocorrem, sem que, entretanto, isso faça com que ela perca sua identidade.
2. Demonstração de que não foi a língua portuguesa que mudou: o que ocorreu basicamente foram alterações de natureza gráfica.
3. Demonstração de que a língua portuguesa só se alteraria de fato se acontecessem modificações de natureza mórfica e/ou sintática, isto é, se houvesse, por exemplo, mudança na estrutura dos radicais, dos afixos e na maneira de flexionar as palavras ou se houvesse diferença nos arranjos sintáticos de construção de frases.
Estratégias
1. Use material da mídia escrita em geral (bons jornais e revistas, sites de jornalismo etc.) e conduza o aluno na comparação do que existia na grafia ou na acentuação de algumas palavras com o que passou a existir.
2. Mostre especificamente a que a reforma se restringiu, antes de o aluno partir para as atividades de descoberta e de fixação das mudanças. Deverão ser salientados os pontos em que a reforma atuou, ou seja, na acentuação das palavras paroxítonas, no acento diferencial, no uso do trema e na incorporação oficial das letras K, W e Y ao alfabeto da língua. Essa apresentação facilitará o aluno na observação do que já está em vigor. Entretanto, esse pré-direcionamento pode ou não ser realizado, dependendo do nível da turma.
Atividade
1. Estimule o aluno a lembrar palavras que já eram grafadas com as letras K, W e Y,