reforma ortográfica
3.1- O ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
3.1.1- Implantação
O acordo ortográfico já foi aprovado pelo congresso brasileiro e publicado no Diário Oficial e entrou em vigor em 2009. Segundo a determinação do Ministério da educação (MEC), os livros didáticos distribuídos no próximo ano já devem incluir as novas regras. No entanto os editores de livros, só passam a ser obrigados a segui-las a partir de 2010.
Enquanto em Portugal o prazo para implantação das mudanças é de seis anos, no Brasil optou por um prazo mais curto de três anos. Isso significa que, em 2010, as novas regras já teriam que ser cobradas pelos colégios.
O período de transição estipulado pelo ministério para a consolidação da nova ortografia em livros didáticos de todas as séries vai de 2010 a 2012. Está previsto ainda um período de quatro anos para a total implementação do novo acordo: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012.
Nesse período, o Brasil conviverá com dupla grafia em documentos oficiais, vestibulares, concursos públicos e textos em geral. As novas regras já foram adotadas por toda imprensa, jornais, revistas e internet, que divulgam e explicam as regras gramaticais. Mas existem muitas dificuldades de interpretação e implementação dessas regras.
Na interpretação, alguns veículos acham que o prefixo re deve receber hífen em palavras como “re-escrever”, “re-edição”, “re-eleição”. E quase todos têm dificuldade com o uso ou não de hífen em palavras como “calcanhar de aquiles”, “pé de moleque”, “mão de obra”.