REFORMA DO ESTADO E SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
A autora começa o texto dizendo que ineficiente , excessivo , burocrático , esgotado , inviável são qualificações que acompanham o debate da ultima década sobre o Estado no Brasil ,são essas que vem justificando a urgência de uma reforma para uma retomada do crescimento econômico. A chamada crise do Estado que detona um esgotamento do padrão de acumulação e regulação do pós-guerra , o que vai além da particularidade brasileira.
O pensamento neoliberal é a critica mais contundente ao papel do Estado originado das reflexões de Hayek (1995).A crise no final dos anos sessenta que seria causada pelas praticas keynesianas e pelas politicas sociais. O Welfare State paternalista foi o gerador de dependência que deveria se erguer um Estado minimalista.
Percebemos então que os processos de mudança ocorrido no Estado brasileiro foi marcado pela ausência de democracia .
A reforma é um item da agenda politica até porque um ponto de partida comum é a critica do Estado erguido durante regime militar.
No período pos 64 houve uma expansão de Estado brasileiro e uma reorganização do sistema de financiamento do Estado acompanhada de grande centralização dos recursos na esfera da união , onde teve a criação de recursos orçamentários , a exemplo dos vários mecanismos de poupança forçada (FGTS,PIS-PASEP, etc) e de um sistema tributário baseado na tributação indireta.
Segundo autora a Reforma distingue quatro setores no Estado: o Núcleo Estratégico que formula politicas publicas , legisla e controla sua execução que é composta pelos 3 poderes , o Setor de atividades Exclusivas , onde são prestados serviços que só o Estado pode realizar ,como a educação básica previdência básica entre outros , o Setor de Serviços Não-exclusivos , onde o estado atua simultaneamente com outras organizações publicas não estatais e privadas como universidades , hospitais entre outros e o Setor de Bens e Serviços para o mercado , a exemplo de