Reflexões sobre o capitalismo e o desemprego crônico
Evanildo Alves
Gledsciane da Silva
Josean Jucá
Maria Aurileide dos Reis
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo realizar reflexões sobre o capitalismo, abordando a aguda crise presente em suas estruturas e a ativação dos limites absolutos do capital, que culminam no fenômeno do desemprego crônico. Será analisado ainda o importante papel do proletariado na superação desse sistema e de seus impasses.
PALAVRAS-CHAVE: Capitalismo. Crise Estrutural. Limites Absolutos. Desemprego Crônico. 1. INTRODUÇÃO
O capitalismo foi e continua sendo o grande impulsionador do processo de desenvolvimento no qual vive a humanidade. Isto não significa dizer que este desenvolvimento tenha sido positivo em seus efeitos práticos. O caos que atravessamos nada mais é que o resultado da ação do homem como ser social, uma vez que esse deixara de pensar e agir no coletivo, para prender-se ao individualismo. A partir deste momento, a sociedade entraria de vez em total declínio, onde a divisão de classes junto ao pensamento individualista traria consigo a desigualdade e a desumanização do homem sobre o homem.
Inicialmente, esse sistema econômico surgiu com fantasiosas ideologias de sanar os problemas sociais. No entanto, em pleno século XXI, pode-se constatar que seu único objetivo é se expandir, lucrar e manter-se como o sistema dominante de uma sociedade oprimida e acorrentada por suas ideologias falsas.
Atualmente, ele passa por uma profunda crise em suas estruturas, denominada por Mészáros (SANTOS, 2009, p. 9) como “crise estrutural do capital”. Essa crise apresenta um caráter irreversível, pois o capital não mais consegue alcançar os patamares de lucro antes alcançados. Além de ocasionar uma série de consequências negativas para os trabalhadores, ela acaba ainda por ativar os limites absolutos do capital, de onde decorre um conjunto de contradições insuperáveis, entre as quais se destaca o desemprego crônico.
Objetivamos