REFLEXÕES SOBRE A GESTÃO TERRITORIAL DA APA DO MORRO DE OSÓRIO – MORRO DA BORÚSSIA, OSÓRIO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
4870 palavras
20 páginas
REFLEXÕES SOBRE A GESTÃOTERRITORIAL DA APA DO MORRO DE
OSÓRIO – MORRO DA BORÚSSIA,
OSÓRIO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
Cláudio Jair Ribeiro Hilário
Monica de Mesquita Nemer
Ruth Maria Sutello de Oliveira
Prof. Ms. Dílton Castro
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
GAM 0200 – Áreas Protegidas
03/06/2014
RESUMO
O presente paper faz uma análise da gestão territorial da APA do Morro de Osório, localizada na
Borússia em Osório, RS, à luz da Lei Federal 9.985/2000 e de informações obtidas no Plano de
Manejo e fornecidas pelo gestor da Unidade. O objetivo foi averiguar os principais problemas socioambientais que ameaçam a APA. Os resultados, obtidos através de entrevistas com o gestor da
Unidade e seus funcionários, demonstraram que o principal problema da APA da Borússia é a não implementação de seus instrumentos de gestão como o plano de manejo, o zoneamento e o Conselho
Gestor. As principais consequências recaem sobre a agricultura intensiva, o ordenamento territorial devido a não eficácia da Apa enquanto instrumento de gestão ambiental.
Palavras-Chaves: Unidades de Conservação. APA do Morro de Osório. Borússia.
1 INTRODUÇÃO
Para reduzir as ações danosas do homem aos ambientes naturais, muitas práticas têm sido implementadas, como a criação de Unidades de Conservação da
Natureza (UC’s), mas a simples criação dessas Unidades não tem trazido os resultados esperados, pois muitas delas passam por sérios problemas de gestão
(DIEGUES, 2001).
A gestão da Área de Proteção Ambiental do Morro de Osório, localizada no
Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é um assunto que merece especial atenção pois abriga uma grande área de Mata Atlântica e, conforme Schafter (2010), atualmente no estado, apenas 2,46% do território coberto pela Mata Atlântica encontra-se protegido.
A APA em questão possui um Plano de Manejo instituído pelo Município de Osório que não está sendo implementado por falta de vontade política. Conforme Messagi et
2