Redes sociais
As redes sociais existem em todos os lugares e podem ser formadas por pessoas ou organizações que partilham valores e objetivos comuns. Não são limitadas a uma estrutura hierárquica ou meio e podem estar na escola, no trabalho, na música, na política e até mesmo na família.
O termo rede passou por uma série de adaptações ao longo dos séculos, mas sua ruptura conceitual próxima do que é hoje ocorreu entre os séculos XVIII e XIX, quando passou de um estado natural para um estado artificial, ou seja, o conceito de rede começou a ser construído, uma vez que passou a ser pensado a partir de sua relação com o espaço (Musso, 2010).
Musso (2010, p.31) propõe a seguinte definição de rede: "Rede é uma estrutura de interconexão instável, composta por elementos em interação, e cuja variabilidade obedece a alguma regra de funcionamento". Os elementos de interação são os nós, os indivíduos interconectados, instáveis a partir do dinamismo próprio da rede e que obedecem a regras próprias para o seu funcionamento.
Como refere Schultz-Jones (2009), as aplicações da teoria e análise de redes sociais têm migrado de uma perspectiva que interpretava as redes apenas como um conjunto estático de objetos (pessoas, grupos, organizações), ligados por uma variedade de relações, para um quadro teórico-analítico de compreensões mais relacionais, contextuais, sistêmicas e dinâmicas.
Reconhecer a complexidade do comportamento humano na procura, oferta, troca e uso de informação sugere a utilização de caminhos teórico-analíticos, que possam capturar essa complexidade.
Como síntese, podemos afirmar que rede social é uma estrutura social composta por indivíduos, organizações, associações, empresas ou outras entidades sociais, designadas por atores, que estão conectadas por um ou vários tipos de relações que podem ser de amizade, familiares, comerciais, sexuais etc. Nessas relações, os atores sociais desencadeiam os