Redes de proteção
Uma nova realidade tem provocado mudanças na forma como a sociedade se organiza: a articulação em parcerias e redes é um desses novos arranjos que afloraram nos últimos anos, mesclando ação da sociedade civil organizada, órgãos de governo e empresas privadas. Apesar da orientação para o trabalho em rede ter emergido como critério importante na formulação dás politicas sociais, a estrutura dos serviços públicos com as quais convivemos são as mesmas estruturas verticalizadas e compartimentalizada que até pouco tempo atrás pareciam atender bem as demandas da vida cidadã. O novo modelo de rede, que supõe relações mais horizontalizadas, exige disposição para uma articulação socioeducativa que: * abre-se para acolher a participação de varias politicas publicas setoriais. * Derruba limite de serviços que agem isoladamente. * Inclui a participação da sociedade, comunidade, famílias. * Acolhe o território onde se localizam as crianças e adolescentes. Articular-se significa sobre tudo fazer contato, cada um mantendo sua essência, mas abrindo-se a novos conhecimentos, a articulação das ideias e propostas que podem forjar uma ação coletiva concreta na direção do bem comum. No entanto tendemos, até por razões culturais, resolver tudo a nosso modo e caminhar em nosso nicho seguro, sem interferências. A proposta de articulação em redes deve ser ancorada numa intencionalidade clara e aberta que respeita espaços e estabelece os pactos necessários a continuidade de cada ação. Demandas heterogêneas das realidades locais. A construção da politica exige a participação dos atores internos da própria politica publica (seus trabalhadores e gestores públicos) e atores externos (grupos da sociedade civil). Caso contrario a própria politica enfraquece e perde legitimidade. A ação em rede se coloca como uma das alternativas de integração, eficácia e