redes adaptadoras para Banda Estreita e Larga
1. OBJETIVO
Projetar, analisar e implementar redes reativas na adaptação de impedância em um intervalo de frequência estreito e/ou relativamente largo (redes adaptadoras para Banda Estreita e Larga)
2. Introdução
Redes reativas do tipo L, π e T podem ser utilizadas para a adaptação de impedâncias tanto sobre um intervalo estreito de frequência (1 seção) quanto sobre um intervalo relativamente amplo de frequência (rede L de várias seções).
O método mais simples emprega o fato que em qualquer frequência, qualquer combinação em série de resistência e reatância pode ser convertida em uma combinação paralela com elementos similares (ou vice-versa).
A impedância das duas redes ilustradas na figura 1 serão Equivalentes:
Desde que a parte real e imaginária sejam idênticas
Note que as reatâncias em série e paralelo devem ser do mesmo tipo (capacitiva ou indutiva). Se uma é capacitiva, a outra também o será. As equações para converter impedâncias em série para paralelo podem ser derivadas da mesma maneira, resultando em:
Faixa de Freqüência de Adaptação entre Fonte e Carga
Carga e fonte podem ser consideradas ”casadas” na faixa de freqüências onde a transferência de potência à carga estiver de acordo com seguinte critério:
Ou seja, na prática, admite-se um pequeno desajuste de impedância, neste caso, perda (ou reflexão do sinal), dado pelo fator 0, 9, de até 10% da potência máxima obtida com o perfeito casamento.. Este desajuste pode ser mais ou menos apertado, conforme as exigências de projeto.
Outro critério menos apertado estabelece o limite de −3dB para a amplitude ou potência.
A banda de passagem é dada para a o caso de igualdade nas equações acima.
As redes adaptadoras de impedâncias têm o objetivo de aumentar a eficiência de transferência de potência entre uma fonte e uma carga, com base no Teorema da Máxima Transferência de Potência. De acordo com este teorema, a transferência de potência da fonte para a