RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E SUAS IMPLICAÇÕES.
1 INTRODUÇÃO.
O Crescimento da população urbana se faz acompanhar pelo aumento da geração de resíduos sólidos urbanos, bem como, pela necessidade de locais específicos, afastados dos núcleos populacionais e que atendam requisitos para reduzir o potencial da contaminação dos solos, do ar e das águas, superficiais e subterrâneas, alterando suas característica física, química e biológica e que coloca em risco a saúde humana.
O crescimento acentuado da geração de resíduos sólidos e sua concentração espacial devido á urbanização diminuem as chances de assimilação dos resíduos pelo meio ambiente. A poluição destes compartimentos ambientais pode atingir níveis de contaminação, afetando o meio antrópico (homem) e biológico (fauna e flora).
As características físicas dos resíduos podem ser associadas a vários impactos negativos no meio físico como alteração de paisagem pela poluição visual, a liberação de maus odores ou substâncias químicas voláteis pela decomposição dos resíduos. Ainda, materiais particulados podem ser dispersos pela ação do vento ou serem liberados juntos com gases tóxicos quando os resíduos são do vento ou serem liberados juntos com gases tóxicos quando os resíduos são queimados, por exemplo, para facilitar a catação de materiais recicláveis.
Outro problema comum em áreas urbanas, carentes e com topografia acidentada, é o lançamento dos resíduos em encostas aumentando o risco de deslizamentos do solo destas áreas. Por sua vez, as características químicas são associadas aos impactos, como poluição ou contaminação química por substâncias perigosas presentes nos resíduos, carreadas pela infiltração de lixiviado no colo e nos aquífero subterrâneos ou quando este atinge, por escoamento superficial, corpos d’água (CASTILHO JÙNIOR, 2006).
Pelas consequências citadas,