Recuperação de áreas degradadas no estado de são paulo
¹ Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba. Discente do curso de Engenharia Florestal. jessikalusi@yahoo.com.br
² Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba. Docente do curso de Engenharia Florestal. kellytonello@ufscar.br
Introdução
A intensa devastação dos fragmentos florestais restantes no Estado de São Paulo gera cada vez mais a necessidade de recuperação dessas áreas, visto a grande perda da biodiversidade e consequente redução dos recursos genéticos. Sobretudo, mesmo sendo explícita a necessidade de estímulo ao aprimoramento do conhecimento científico, ampliação e investimento nas atividades relacionadas à recuperação, indispensáveis para adequação à legislação vigente e sucesso do processo, os reflorestamentos deparam-se com uma grande dificuldade quanto à obtenção dessa diversidade de mudas disponíveis no mercado.
Metodologia
Para análise da recuperação florestal no atual contexto do mercado de mudas e legislação vigente, considerou-se a Resolução SMA-8, de 08-03-2007, específica para reflorestamentos heterogêneos de áreas degradadas, previstos por meio da implantação de no mínimo:
- 80 espécies florestais nativas regionais;
- 20% zoocóricas; 5% ameaçadas;
- 40% pioneiras e 40% não pioneiras.
Artigos científicos e estudos de caso serviram de parâmetro para constatação da chance de declínio dos reflorestamentos decorrente da baixa biodiversidade, com base em aspectos como riqueza de espécies, número de indivíduos, métodos de recuperação, etc.
Resultados e Discussões
Constatou-se que o seguimento dos critérios estabelecidos pela lei é satisfatório, porém a disponibilidade de espécies nativas regionais tornase um fator operacional limitante. Para tanto, algumas estratégias potenciais são citadas na SMA-8 e constatações relacionadas,