Recuperação da mata ciliar do rio catolé, itapetinga-ba
RECUPERAÇÃO DA MATA CILIAR DO RIO CATOLÉ NO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA-BA
Mateus Santos Brito1, Mel Reis Loureiro1, Paulo Henrique Rodrigues Brito1, Túlio Paiva Chaves1
1Graduandos em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); mateusbrito8@hotmail.com, mel_loureiro@hotmail.com, phrb-03@hotmail.com, bio_tulio@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
A utilização dos recursos naturais pelo ser humano vem sendo bastante questionada. Tanto no meio científico quanto entre a população em geral, é crescente a idéia de conservação dos ecossistemas naturais e de recuperação dos ecossistemas degradados pelo homem. As florestas nativas, representadas por diferentes biomas, são importantes ecossistemas que há séculos são explorados de forma descontrolada. Esse processo de eliminação das florestas resultou num conjunto de problemas ambientais, como a extinção de várias espécies da fauna e flora, mudanças climáticas locais, erosão dos solos, eutrofização e assoreamento dos cursos d’água. Nesse panorama, as matas ciliares não escaparam da destruição e também vêm sendo alvo de degradação. Basta considerar que muitas cidades foram formadas às margens dos rios, eliminando todo tipo de vegetação ciliar. Muitas delas hoje sofrem com constantes inundações, poluição, doenças e modificação da paisagem, efeitos negativos desses atos depredatórios. De acordo com Martins (2001), além do processo de urbanização, as matas ciliares sofrem pressão antrópica também por uma série de fatores. São áreas diretamente afetadas por construção de hidrelétricas, abertura de estradas em regiões com topografia acidentada e implantação de culturas agrícolas e de pastagem. As matas ciliares atuam como barreira física, regulando os processos de troca entre os ecossistemas terrestres e aquáticos e desenvolvendo condições propícias à infiltração (Kageyama 1986, Lima 1989). Sua presença reduz significativamente a possibilidade de contaminação dos cursos